"Associação de moradores diz que shopping destruiu parte do Casarão de Nhonhô Magalhães; empresa nega e diz ter aval de órgãos oficiais.
A Prefeitura de São Paulo apura se obras de restauração de um palacete tombado no bairro de Higienópolis, na região central da capital paulista, causaram a destruição do patrimônio que deveria estar sendo protegido.
(...)
O advogado Marcelo Manhães de Almeida, especialista em tombamento, lembra que as reformas têm de ser aprovadas pelos órgãos de preservação, mas que bens tombados podem ser alterados. "Um exemplo é o Museu do Ipiranga" diz, ao citar local tombado alvo de intervenções. O museu, na zona sul, está fechado para reformas desde 2013. "Acessibilidade e segurança são dois pontos que sempre resultam em mudanças".
![](https://static.wixstatic.com/media/e042c3_bbb436aeb499413a93d983db127b6a90~mv2.png/v1/fill/w_762,h_508,al_c,q_90,enc_auto/e042c3_bbb436aeb499413a93d983db127b6a90~mv2.png)
O Casarão é uma obra de cinco pavimentos que já abrigou uma série de órgãos públicos como a Secretaria Estadual da Segurança Pública, em 1970. Ele foi arrematado pelo shopping no ano de 2015, em um leilão pelo governo do Estado, por R$41 milhões (valor corrigido). Desde 2015, o shopping é de propriedade do Grupo Iguatemi, da família Jereissati. Antes disso, o empreendimento já foi alvo de ações judiciais por acusações de danos ao patrimônio do bairro e licenciamento irregular."
Por Bruno Ribeiro, para O Estado de São Paulo.
Para conferir a reportagem na íntegra, faça download do arquivo.
Comments