Bruno Ribeiro, O Estado de São Paulo

29 de jul de 2019

"Prefeitura apura falha em restauro de palacete em SP"

"Associação de moradores diz que shopping destruiu parte do Casarão de Nhonhô Magalhães; empresa nega e diz ter aval de órgãos oficiais.

A Prefeitura de São Paulo apura se obras de restauração de um palacete tombado no bairro de Higienópolis, na região central da capital paulista, causaram a destruição do patrimônio que deveria estar sendo protegido.

(...)

O advogado Marcelo Manhães de Almeida, especialista em tombamento, lembra que as reformas têm de ser aprovadas pelos órgãos de preservação, mas que bens tombados podem ser alterados. "Um exemplo é o Museu do Ipiranga" diz, ao citar local tombado alvo de intervenções. O museu, na zona sul, está fechado para reformas desde 2013. "Acessibilidade e segurança são dois pontos que sempre resultam em mudanças".

O Casarão é uma obra de cinco pavimentos que já abrigou uma série de órgãos públicos como a Secretaria Estadual da Segurança Pública, em 1970. Ele foi arrematado pelo shopping no ano de 2015, em um leilão pelo governo do Estado, por R$41 milhões (valor corrigido). Desde 2015, o shopping é de propriedade do Grupo Iguatemi, da família Jereissati. Antes disso, o empreendimento já foi alvo de ações judiciais por acusações de danos ao patrimônio do bairro e licenciamento irregular."

Por Bruno Ribeiro, para O Estado de São Paulo.

Para conferir a reportagem na íntegra, faça download do arquivo.

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